A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) sempre foi uma obrigação para empresas e empregadores que precisam informar à Receita Federal os valores retidos de impostos sobre pagamentos realizados.
No entanto, a partir de 2025, ela será substituída pelo eSocial, um sistema que visa unificar e simplificar
a prestação de informações fiscais e trabalhistas.
Essa mudança impacta diretamente a forma como as empresas enviam seus dados ao governo e para garantir uma transição sem complicações, é fundamental entender o que muda com essa substituição e quais são os principais pontos de atenção.
O que muda com a transição da DIRF para o eSocial?
Essa transição faz parte da modernização dos processos fiscais, reduzindo burocracias e tornando as informações
mais acessíveis ao governo.
O principal objetivo dessa mudança é simplificar a prestação de contas para empregadores, centralizando as obrigações acessórias no sistema do eSocial.
Para isso, é indispensável que sua empresa e seu setor de contabilidade esteja preparado para atender às novas exigências.
Quem precisa se preparar para essa mudança?
A substituição da DIRF pelo eSocial impacta diversas categorias de contribuintes.
Logo, todas as empresas que realizam retenções na fonte devem estar atentas aos novos procedimentos.
E, as principais empresas que são obrigadas a utilizar o eSocial são:
Empresas que realizam pagamentos sujeitos à retenção de imposto:
Negócios que pagam rendimentos tributáveis, como salários e serviços de terceiros,
devem se adequar ao novo modelo.
Entidades sem fins lucrativos:
Mesmo instituições do terceiro setor que efetuam pagamentos a prestadores de serviços
estão sujeitas às novas regras.
Órgãos públicos:
Governos municipais, estaduais e federal também precisam se adequar ao eSocial para reportar informações fiscais corretamente.
Outro ponto de atenção para aquelas empresas que já utilizam o eSocial, agora elas devem garantir que também estão reportando
corretamente os valores de retenção na fonte.
As principais mudanças na transição da DIRF para o eSocial
Com a substituição da DIRF, os empregadores precisarão adaptar seus processos internos. As principais alterações incluem:
Declaração mais detalhada
O eSocial exige a transmissão de dados em tempo real, garantindo maior precisão nas informações. Os empregadores deverão reportar:
• Rendimentos pagos a funcionários e terceiros
• Retenções na fonte de IR, PIS, Cofins e CSLL
• Detalhamento de cada pagamento realizado
Unificação de informações
Com a migração para o eSocial, a obrigação de envio da DIRF é eliminada, consolidando dados fiscais e trabalhistas em um único ambiente digital.
Necessidade de maior controle contábil
Empresas precisarão reforçar seus controles contábeis e fiscais para evitar inconsistências nos dados enviados, uma vez que o sistema do eSocial
realiza validações automáticas em tempo real.
Como se preparar para a transição?
A adoção do eSocial para substituição da DIRF requer planejamento. Para garantir conformidade com as novas regras,
siga essas recomendações:
Revise os processos internos
Avalie os processos contábeis e fiscais da sua empresa e ajuste-os conforme as novas exigências.
Capacite sua equipe
Profissionais da contabilidade e do departamento financeiro devem ser treinados para utilizar corretamente o eSocial.
Utilize um sistema contábil atualizado
Ferramentas contábeis devem estar integradas ao eSocial para facilitar o envio das informações fiscais e evitar erros.
Conte com um parceiro contábil especializado e tenha o suporte de especialistas para garantir que todas as obrigações sejam cumpridas corretamente!
Como a Confirmy pode ajudar na transição para o eSocial?
A Confirmy é especialista em gestão contábil e financeira, auxiliando empresas na adaptação às mudanças tributárias.
Temos uma equipe qualificada para garantir que sua empresa esteja em conformidade com as novas obrigações do eSocial, evitando multas e inconsistências fiscais.
Entre em contato conosco e saiba como podemos facilitar esse processo para o seu negócio!